30 de agosto de 2009
10 de maio de 2009
por dentro de Alice
18 de abril de 2009
O que irá nos acontecer
Ele esteve batendo um papo hoje (18) com o jornalista Heródoto Barbeiro e com os especialistas em Relações Internacionais Salem H. Nasser (FGV) e Gunther Rudzit (Faap) no teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (SP).
O debate precedeu o lançamento do livro “O novo relatório da CIA, como será o amanhã” (Geração Editorial, 192 págs., R$ 29,90), com introdução assinada pelo Heródoto. Só que a conversa não foi sobre o livro em si, mas sim sobre os principais pontos do relatório.
Mas que raio de relatório é esse?
Trata-se de uma produção do National Intelligence Council (NIC), grupo formado por 16 agências de inteligência. Uma delas (e a principal) é a CIA. Você sabia que os EUA têm esse monte de agências de inteligência? Nem eu.
Enfim, esse relatório é o quarto produzido pelo NIC e segundo publicado no Brasil. Nele é apresentado o que esse grupo e mais um monte de especialistas americanos e não americanos projetam para o mundo até 2025.
Muito bacana de ler – mas SEMPRE usando a crítica, como lembra Salem Nasser. “Ao produzir e divulgar essas informações se quer também influenciar os acontecimentos que moldarão o futuro.”
Vou ler, depois eu conto.
5 de abril de 2009
Balada multi
Quando você comprava o convite, levava junto dois passes de metrô. Quem optou pelo transporte público contou com ônibus grátis que levavam a galera da estação Tietê para o Anhembi. Esperto quem fez isso. Eu não fiz e na volta fiquei parada com milhares de pessoas num tremendo congestionamento, logo às 7h da manhã.
Achei bem medida a quantidade de caixas e bares, e uma alternativa bacana os carrinhos – tipo os que vendem sorvete na praia – que se embrenhavam no meio da pista vendendo cerveja.
Não vi nenhuma confusão, muito pelo contrário. O branco das vestes contaminou o espírito da balada. A paz reinou em meio a sonzeira misturada ao alucinante show de imagens, luzes, chafarizes d’água e performances de dançarinas, contorcionistas e seres fluorescentes – algumas atrações lembravam o Cirque du Soleil.
Enquanto tô aqui escrevendo sobre o evento, vejo no Twitter link para a crítica da Rolling Stone. Discordo geral. Pro meu gosto a atração fez jus à propaganda, cumpriu a promessa de experiência inédita.
Em termos musicais, gostei muito da apresentação de Fedde Le Grand e, mais tarde, de Ferry Corsten, mas o auge da balada foi o Megamix – meia hora de clássicos da música eletrônica. Quem participou do “movimento” lá nos idos de 1998 / 2000, foi ao delírio nessa meia horinha.
A segunda foi a falta de lixeiras, zero lixeira na balada (salvo nos banheiros). Sem ter onde deixá-los, os copos plásticos foram direto pro chão. No acender das luzes, lá pelas 6h, o piso do Anhembi fora coberto por um tapete de copinhos.
fotos 1, 2 e 3: divulgação
foto tapete de copinhos: eu, do celular
29 de março de 2009
Uma baforada, por favor
Filosofices à parte, vou falar de uma coisa minha de que já falei por aqui: meu vício, o tal costume nocivo, a conduta danosa que se esvai em fumaça.
Larguei os tragos há exatos 54 dias. Muito bom, parabéns pra mim e tal, mas o não fumar me deixa tão ansiosa... rola uma dificuldade de me concentrar em qualquer coisa além do trabalho.
É estranho: ao longo do dia, trabalho feito maquininha, numa boa, sem em lembrar que cigarro existe. Mas, quando chego em casa e tento sentar pra ler um livro, ou pra escrever alguma coisa aqui no blog, ou pra fazer qualquer outra coisa que me desanuvie a cabeça, travo. Lembro da porcaria do cigarro, que nessas horas de relax era o mais leal dos companheiros, e travo. É como se sem o cigarro me faltasse também inspiração para a tranqüilidade.
Mas sigo firme no propósito. E, quando alguém fuma por perto, uma bizarrice me enche de alegria: peço que dê uma baforada bem na minha cara. O cheiro da fumaça pra mim é perfume. Adoro.
Acho que com o tempo isso passa, né?
28 de março de 2009
voltando pra casa
18 de janeiro de 2009
Era uma vez um Obama encantado
A New Yorker desta semana traz uma das fotos do projeto. Tirada em Chicago em maio de 1996, um jovem casal de sobrenome Obama discorre sobre a vida a dois e amenidades cotidianas.
Michelle, por exemplo, conta que o marido tem aspirações políticas, coisa que a deixa aflita. Segundo ela, Obama é um “cara bacana demais” para o ceticismo e a brutalidade do meio. Ela mesma assume um “pé atrás” em relação à política.
Já ele fala da capacidade de Michelle em surpreendê-lo. Um Obama apaixonado conta que nos olhos da mulher “tremendamente forte” e confiante que ela é, consegue enxergar um quê de vulnerabilidade que surpreende e é imperceptível para quem a vê de fora. “Eu confio integralmente nela, mas ao mesmo tempo ela é um completo mistério para mim em alguns aspectos.”
É interessante ver o cara que depois de amanhã passará a carregar a responsabilidade do mundo nas costas falando da intimidade de seus sentimentos, absolutamente encantado pelo amor.
Será indício de uma Casa Branca mais humanizada?
11 de janeiro de 2009
W. Bush -quem diria!- aquece economia turca
Agora, o Modelo 271 se chama Bye Bye Bush:
Agora sim, W. Bush pode dizer que conseguiu em algum momento de seu governo dar um up na economia internacional.
Falando nele, você já viu a contagem regressiva para o National bye bye Bush day?
Foto: AFP