Quando você comprava o convite, levava junto dois passes de metrô. Quem optou pelo transporte público contou com ônibus grátis que levavam a galera da estação Tietê para o Anhembi. Esperto quem fez isso. Eu não fiz e na volta fiquei parada com milhares de pessoas num tremendo congestionamento, logo às 7h da manhã.
Achei bem medida a quantidade de caixas e bares, e uma alternativa bacana os carrinhos – tipo os que vendem sorvete na praia – que se embrenhavam no meio da pista vendendo cerveja.
Não vi nenhuma confusão, muito pelo contrário. O branco das vestes contaminou o espírito da balada. A paz reinou em meio a sonzeira misturada ao alucinante show de imagens, luzes, chafarizes d’água e performances de dançarinas, contorcionistas e seres fluorescentes – algumas atrações lembravam o Cirque du Soleil.
Enquanto tô aqui escrevendo sobre o evento, vejo no Twitter link para a crítica da Rolling Stone. Discordo geral. Pro meu gosto a atração fez jus à propaganda, cumpriu a promessa de experiência inédita.
Em termos musicais, gostei muito da apresentação de Fedde Le Grand e, mais tarde, de Ferry Corsten, mas o auge da balada foi o Megamix – meia hora de clássicos da música eletrônica. Quem participou do “movimento” lá nos idos de 1998 / 2000, foi ao delírio nessa meia horinha.
A segunda foi a falta de lixeiras, zero lixeira na balada (salvo nos banheiros). Sem ter onde deixá-los, os copos plásticos foram direto pro chão. No acender das luzes, lá pelas 6h, o piso do Anhembi fora coberto por um tapete de copinhos.
fotos 1, 2 e 3: divulgação
foto tapete de copinhos: eu, do celular
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