A New Yorker desta semana traz uma das fotos do projeto. Tirada em Chicago em maio de 1996, um jovem casal de sobrenome Obama discorre sobre a vida a dois e amenidades cotidianas.
Michelle, por exemplo, conta que o marido tem aspirações políticas, coisa que a deixa aflita. Segundo ela, Obama é um “cara bacana demais” para o ceticismo e a brutalidade do meio. Ela mesma assume um “pé atrás” em relação à política.
Já ele fala da capacidade de Michelle em surpreendê-lo. Um Obama apaixonado conta que nos olhos da mulher “tremendamente forte” e confiante que ela é, consegue enxergar um quê de vulnerabilidade que surpreende e é imperceptível para quem a vê de fora. “Eu confio integralmente nela, mas ao mesmo tempo ela é um completo mistério para mim em alguns aspectos.”
É interessante ver o cara que depois de amanhã passará a carregar a responsabilidade do mundo nas costas falando da intimidade de seus sentimentos, absolutamente encantado pelo amor.
Será indício de uma Casa Branca mais humanizada?
6 comentários:
Oi !
Valeu pelo link.
Em janeiro, escrevi a esquina Arte de Ver, a última.
:)
qualquer coisa pós-Bush é algo mais humanizado. E Obama ainda tem a bela embalagem (inteligente, jovem, contestador, ícone racial). Agora é torcer pra que dê certo.
Espero q o Obama seja o melhor presidente q o EUA já teve. Pq o Bush! Pelo amorrr de Deus!
Oi, Rê!
Obrigada pela visita e pelo recado =)!
Passei pra retribuir, e que coisa bem boa que é este teu blog!
Posso pegar emprestado?
Juro que devolvo...
Querida Amiga!!
O Obama não é o primeiro governante negro das nossas vidas.
Só por ser do USA será milagreiro?
Xaxuaxo
Oi, Francis! Obrigada! Pode ficar a vontade, pegar, usar e abusar! Bjos
Oi, Kimda, meu amigo! Não é o primeiro do mundo, mas é o primeiro dos EUA. Não acho que será milagreiro, mas dentro do contexto de um homem negro de ascendência muçulmana (tudo bem que distante, mas muçulmana) ser eleito por uma nação que apoiou tantas ações belicosas de Bush, creio que a eleição do Obama seja reflexo de uma evolução - tardia porém benvinda - da mentalidade norte-americana. É o ato por trás da eleição, muito mais que a eleição em si, que me faz esperançosa. Talvez seja ingenuidade da minha parte, mas até agora acredito nisso. Vamos ver o que acontece nesse mundo, né?!
Xaxuaxo!!
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