Para quebrar ao meio a casca, primeiro me espalho. Em mim já não caibo. Espremida na velha parede - não sabia! -, aquela parede não sou mais.
A parede é eu no passado, é fui. E o que fui virou casca. Expando-me.
À força quebro a casca, parto o que fui em dois: agora era. Desfaço-me da fronteira conhecida e, então, sou.
Renasço. Me re-conheço. Refaço meus contornos no espelho e com eles traço uma nova verdade.
Exponho-me. Amo você.
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