29 de março de 2009

Uma baforada, por favor

Muitas vezes resisto a escrever aqui coisas que digam respeito a mim. É que não quero fazer do blog um diário virtual. Não pretendo abrir geral, tenho cá meus pudores, não sou livro aberto. Só deixo entrar na minha vida quem me faz querer escancarar portas e janelas.

Filosofices à parte, vou falar de uma coisa minha de que já falei por aqui: meu vício, o tal costume nocivo, a conduta danosa que se esvai em fumaça.

Larguei os tragos há exatos 54 dias. Muito bom, parabéns pra mim e tal, mas o não fumar me deixa tão ansiosa... rola uma dificuldade de me concentrar em qualquer coisa além do trabalho.

É estranho: ao longo do dia, trabalho feito maquininha, numa boa, sem em lembrar que cigarro existe. Mas, quando chego em casa e tento sentar pra ler um livro, ou pra escrever alguma coisa aqui no blog, ou pra fazer qualquer outra coisa que me desanuvie a cabeça, travo. Lembro da porcaria do cigarro, que nessas horas de relax era o mais leal dos companheiros, e travo. É como se sem o cigarro me faltasse também inspiração para a tranqüilidade.

Mas sigo firme no propósito. E, quando alguém fuma por perto, uma bizarrice me enche de alegria: peço que dê uma baforada bem na minha cara. O cheiro da fumaça pra mim é perfume. Adoro.

Acho que com o tempo isso passa, né?

28 de março de 2009

voltando pra casa

depois de dois meses e pouco longe daqui. O tempo tá correndo de mim, não sei pra onde. Vou em seu vácuo e acabo sempre chegando a algum lugar. Agora voltei para aqui - e vou tentar ficar.