18 de janeiro de 2009

Era uma vez um Obama encantado

Em 1996, a fotógrafa Mariana Cook trabalhava em um projeto sobre casais na América. Junto com a foto, Cook colheu um breve depoimento sobre a rotina da vida em comum, os sonhos, as aspirações e o modo como os pares se percebiam.

A
New Yorker desta semana traz uma das fotos do projeto. Tirada em Chicago em maio de 1996, um jovem casal de sobrenome Obama discorre sobre a vida a dois e amenidades cotidianas.

Michelle, por exemplo, conta que o marido tem aspirações políticas, coisa que a deixa aflita. Segundo ela, Obama é um “cara bacana demais” para o ceticismo e a brutalidade do meio. Ela mesma assume um “pé atrás” em relação à política.

Já ele fala da capacidade de Michelle em surpreendê-lo. Um Obama apaixonado conta que nos olhos da mulher “tremendamente forte” e confiante que ela é, consegue enxergar um quê de vulnerabilidade que surpreende e é imperceptível para quem a vê de fora. “Eu confio integralmente nela, mas ao mesmo tempo ela é um completo mistério para mim em alguns aspectos.”

É interessante ver o cara que depois de amanhã passará a carregar a responsabilidade do mundo nas costas falando da intimidade de seus sentimentos, absolutamente encantado pelo amor.

Será indício de uma Casa Branca mais humanizada?

11 de janeiro de 2009

W. Bush -quem diria!- aquece economia turca

Quem viu a notícia? Depois da quase sapatada que o W. Bush levou daquele jornalista iraquiano, o dono da empresa fabricante do calçado rebatizou seu produto.

Agora, o Modelo 271 se chama Bye Bye Bush:

Segundo a nota que vi no G1, o sucesso de vendas é tamanho que obrigou o industrial a contratar 100 novos funcionários.

Agora sim, W. Bush pode dizer que conseguiu em algum momento de seu governo dar um up na economia internacional.

Falando nele, você já viu a contagem regressiva para o
National bye bye Bush day?

Foto: AFP

3 de janeiro de 2009

Parco

Essa obrigação acinzentada, esse dever opaco de abdicar de um hábito...um hábito que com a insistência de anos e anos virou vício. E a verdade por detrás do vício: o costume nocivo, a conduta danosa, o ato diário de autodesamor que se esvai em fumaça. Por outro lado, uma frase de Clarice: "Mas como deixar de fumar? O calor humano é tão parco...”.


João Gabriel Maracci