27 de julho de 2008

Vidas cruzadas

Uma mulher que tenta seguir adiante após perder o filho de dois anos. Um pintor que tem de lidar com perda da visão. Um rapaz de 20 anos cuja mãe impõe uma relação estranha, possessiva, mal resolvida.

São as histórias desses três personagens que fazem o filme Vidas Cruzadas –,
Adrift in Manhattan (2007, EUA, Alfredo de Villa) no título original.

Na verdade o filme fala de superação. Superação da culpa, superação da posse, superação daqueles limites que o destino de todo mundo impõe.

Achei curto – uma hora e meia –, mas isso deve ser bom. Quando a gente acha que a história podia durar mais é porque é boa, porque prende. Gosto desse tipo de filme fala das emoções que a vida nos joga no colo.

É real e é triste. Triste porque trata daquele tipo de coisa que inevitavelmente cai sobre a gente e temos de lidar. Shit happens. E o que resta aos protagonistas da vida real é aceitá-las, superá-las e seguir adiante, tendo o inesperado bem ali, tatuado na biografia. É isso que dá a medida da alegria. E também é isso que faz da gente, gente.

Tô errada?

18 de julho de 2008

...

Faz quase um mês que não escrevo uma linha, vi agora!

É que mudar dá trabalho. Mais trabalho ainda quando é um monte de mudança de uma vez - mas é bom, faz o despertador tocar diferente dentro da gente.

Dá também aquele aperto no coração de tudo o que a gente tem de abrir mão. E - essa é a parte que eu mais gosto - dá cócega no estômago. Adoro cócegas no estômago.

Volto logo mais!